Sexto acelerador traz mais tecnologia e técnicas inovadoras para o tratamento do câncer
O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) está com a atualização e modernização do Parque de Radioterapia em fase avançada. Os aceleradores já existentes receberão um grande upgrade, sendo instalada uma nova geração de softwares de planejamento e gerenciamento de sessões e de doses, permitindo uma acurácia maior, trazendo mais segurança para os pacientes. Os sistemas fazem parte dos dois maiores fabricantes mundiais de aceleradores lineares. Com a instalação do sexto equipamento, o ICC confirma sua posição na liderança da radioterapia regional e, de modo nacional, como terceiro maior polo do país.
“Apenas dois outros serviços no Brasil possuem seis aceleradores lineares em pleno funcionamento. Com este aparelho, iniciamos importantes inovações tecnológicas em 2019. Radiocirurgia intra e extracraniana, IGRT com cone-beam CT, tratamento por Arco Modular Dinâmico Volumétrico e Hipofracionamento em tumores de próstata”, aponta o médico Renato Pierre, Radio-Oncologista do Hospital Haroldo Juaçaba (HHJ).
A ampliação e modernização do Parque de Radioterapia do Hospital Haroldo Juaçaba traz para o Ceará um novo momento, com significativos ganhos para os pacientes em tratamento. Com as novas tecnologias em implantação, serão oferecidas técnicas que, até então, não eram disponíveis no Estado.
“Aumentamos a qualidade do tratamento, com mais segurança e redução do tempo de tratamento total. Por exemplo, os tumores de próstata, que usualmente recebem mais de 35 sessões de Radioterapia, passarão por uma revolução. Em um primeiro momento, uma boa parte dos pacientes reduzirá de 35 para 28 sessões, depois de 28 para 20 sessões. Para alguns casos selecionados, sobretudo nos pacientes com tamanho de doença na próstata bem pequeno, podemos reduzir até mesmo para cinco dias”, aponta o Radio-Oncologista do HHJ, Dr. Liêvin Rebouças.
Essa agilidade no atendimento se dá por conta da aplicação de novas técnicas, tendência global para maior conforto e assertividade nos ciclos de Radioterapia. Com o novo acelerador instalado, serão iniciadas importantes inovações tecnológicas para os tratamentos: Radiocirurgia Intra e Extracraniana, IGRT com cone-beam CT, tratamento por Arco Modular Dinâmico Volumétrico e Hipofracionamento em tumores de próstata.
No novo equipamento, é possível girar o eixo de irradiação em quase 360 graus, permitindo monitorar os parâmetros de localização de órgãos alvo e órgãos de risco. “Isso representa mais certeza do alvo, menor margem ao redor do mesmo, possibilidade de estereotaxia cerebral e corpórea, mais dose por fração e menos dias de tratamento”, aponta a Radio-Oncologista Sarah Barros Leal, do Hospital Haroldo Juaçaba.
Com seis aceleradores em operação, o ICC consolida-se como terceiro maior polo de Radioterapia do Brasil e maior do Norte-Nordeste. Em síntese a todos esses movimentos de vanguarda, os diferenciais do ICC são a aplicação das técnicas das maiores Escolas de Radioterapia em escala global, o rápido crescimento na adição de equipamentos (dois aceleradores a mais em um parque que já contava com quatro aceleradores em praticamente seis meses), trazendo aquilo que é o estado da arte nas técnicas de tratamento.
Segundo Alberto Fiuza, Superintendente de Suporte Corporativo do ICC, a ampliação e modernização do parque existente e a chegada dos novos equipamentos somou investimentos de até 15 milhões de reais, obtidos com o investimento da instituição, com o incentivo do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e do Ministério da Saúde, junto com a contribuição de grandes empresas parceiras, que acreditam na excelência e na capacidade de aumentar ainda mais o número e a qualidade dos atendimentos.
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